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AGONISTAS DA GIP E GLP1

Revolução no tratamento da diabetes tipo II

A diabetes tipo II continua sendo uma preocupação global, afetando milhões de pessoas e exigindo abordagens inovadoras para seu controle. Entre as novidades mais notáveis no tratamento, destacam-se os agonistas da GIP e GLP1, medicamentos injetáveis que vêm transformando a forma como a diabetes é gerenciada. Este artigo explora detalhadamente esses medicamentos, discutindo suas vantagens, restrições e potenciais riscos.

NÚMEROS DA ATUALIDADE

A prevalência da diabetes tipo II é alarmante, com cerca de 462 milhões de pessoas diagnosticadas mundialmente, representando aproximadamente 6,28% da população global​ (VitalSource)​. O uso de agonistas da GIP e GLP1 tem aumentado consideravelmente, com um crescimento anual superior a 20% nos Estados Unidos na última década. Este aumento reflete a confiança crescente na eficácia desses medicamentos.

VANTAGENS NO USO DOS AGONISTAS DA GIP E GLP1

Os agonistas da GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e GLP1 (peptídeo semelhante ao glucagon 1) oferecem várias vantagens no tratamento da diabetes tipo II:

RESTRIÇÕES NO USO DOS AGONISTAS DA GIP E GLP1

Embora eficazes, os agonistas da GIP e GLP1 não são indicados para todos os pacientes. As principais restrições incluem:

PERIGOS PRESENTES NO USO DOS AGONISTAS DA GIP E GLP1

Apesar dos benefícios, existem alguns riscos associados ao uso dos agonistas da GIP e GLP1:

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os agonistas da GIP e GLP1 representam um avanço significativo no tratamento da diabetes tipo II, oferecendo benefícios que vão além do controle glicêmico, incluindo auxílio na perda de peso e proteção cardiovascular. No entanto, é essencial que esses medicamentos sejam prescritos com cautela, levando em consideração as condições de saúde individuais e as possíveis restrições e riscos. Com a orientação adequada de um profissional de saúde, esses medicamentos podem ser aliados poderosos no controle eficaz da diabetes tipo II.

Para obter mais informações sobre esses e outros tratamentos, continue acompanhando nossos artigos e consulte um endocrinologista para uma avaliação personalizada.

Todas as informações redigidas neste artigo, possuem as seguintes referências:

  1. ARRAIS, Fabiana Rached Victor. Obesidade e doença cardiovascular: combinação GIP e GLP-1. Revista Socesp, v. 33, n. 4, 2023. DOI: 10.29381/0103-8559/20233304418-23. Disponível em: https://socesp.org.br/revista/leitor/revista-socesp-v33-n4-2023-33-4/obesidade-e-doenca-cardiovascular-combinacao-gip-e-glp-1-997/. Acesso em: 13 jun. 2024.  

  2. . CARVALHO, D.; NUNES, J. Silva; RAPOSO, J. F.; MEDINA, J. L.; CASTRO, J. Jácome de; CARRILHO, F. Agonistas dos Receptores do GLP-1 no Tratamento da Diabetes Tipo 2. Revista Portuguesa de Diabetes, v. 11, n. 4, p. 154-166, dez. 2016. Disponível em: http://www.revportdiabetes.com/wp-content/uploads/2017/11/RPD-Vol-11-n%C2%BA-4-Dezembro-2016-Artigo-de-Revis%C3%A3o-p%C3%A1gs-154-166.pdf. Acesso em: 13 jun. 2024.

  3. Medscape. Agonistas do GLP-1 no tratamento da obesidade: perguntas e respostas. Medscape, 13 fev. 2024. Disponível em: https://portugues.medscape.com/verartigo/6510710?form=fpf. Acesso em: 13 jun. 2024.

  4. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ATENÇÃO AO DIABETES. Brasil já tem cerca de 20 milhões de pessoas com diabetes. Disponível em: https://diabetes.org.br/brasil-ja-tem-cerca-de-20-milhoes-de-pessoas-com-diabetes/. Acesso em: 13 jun. 2024.

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