A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocada pelo vírus da influenza, com um alto potencial de transmissão. A doença tem afetado a saúde das pessoas há muitos séculos, sendo um problema de saúde pública em todo o mundo. Existem quatro tipos principais de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. Cada um desses tipos tem características distintas em termos de transmissão, impacto na saúde e prevenção.
O vírus influenza A e B são os mais conhecidos e estão associados a epidemias sazonais e pandemias. O tipo A é especialmente notório por causar grandes pandemias ao longo da história, como a pandemia de gripe espanhola em 1918, que teve um impacto devastador em todo o mundo. Já o vírus influenza B, embora menos comum em pandemias, também é responsável por surtos de gripe sazonal.
O vírus influenza C é menos comum e geralmente causa sintomas mais leves em comparação com os tipos A e B. Por fim, o vírus influenza D, identificado mais recentemente, tem sido observado em suínos e bovinos, mas não é conhecido por causar doenças significativas em humanos.
Os sintomas da gripe podem variar em intensidade dependendo da idade e da saúde geral da pessoa:
ADULTOS SAUDÁVEIS:
Sintomas variáveis em intensidade.
Sintomas comuns incluem febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, fadiga e dores musculares.
CRIANÇAS:
Sintomas similares aos adultos, porém podem ser acompanhados por sintomas gastrointestinais como vômito e diarreia.
IDOSOS:
Apresentam sintomas mais graves.
Podem desenvolver complicações como pneumonia.
Importante estar ciente dos sintomas para buscar tratamento adequado e evitar a disseminação do vírus.
A transmissão do vírus influenza ocorre principalmente através das secreções respiratórias, como gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Além disso, o vírus pode sobreviver por algumas horas em superfícies tocadas com frequência, como maçanetas, corrimãos e objetos pessoais. Isso significa que o contato direto com uma pessoa infectada ou com objetos contaminados pode facilitar a propagação da gripe.
Durante o ano, o vírus influenza circula de forma sazonal, com maior intensidade durante os meses mais frios do inverno. Isso se deve em parte ao fato de que as pessoas tendem a se reunir em ambientes fechados durante o tempo frio, aumentando as chances de transmissão do vírus.
COMPLICAÇÕES DA GRIPE
Embora a maioria das infecções por gripe se resolva espontaneamente em cerca de uma semana, algumas pessoas podem desenvolver complicações graves. As complicações mais comuns da gripe incluem pneumonia bacteriana ou viral, sinusite, otite, desidratação e piora de doenças crônicas existentes.
Grupos de risco, como gestantes, idosos, crianças pequenas e pessoas com condições médicas crônicas, têm maior probabilidade de desenvolver complicações graves após a infecção por influenza. Portanto, é crucial que esses grupos recebam atenção médica adequada e sejam vacinados contra a gripe todos os anos.
Além da vacinação, existem outras medidas que podem ajudar a prevenir a propagação da gripe:
Lavar as mãos com água e sabão regularmente, especialmente após tossir, espirrar ou tocar em superfícies contaminadas.
Evitar tocar o rosto, especialmente os olhos, nariz e boca, com as mãos não lavadas.
Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, preferencialmente com um lenço descartável ou o cotovelo.
Evitar contato próximo com pessoas doentes e ficar em casa quando estiver doente para evitar infectar outras pessoas.
Manter ambientes bem ventilados e limpos, especialmente em locais com muitas pessoas, como escolas e escritórios.
Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, atividade física regular e sono adequado, para fortalecer o sistema imunológico.
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Neste ano de 2024, teve início a campanha de vacinação contra a gripe já no mês de março em diversas regiões do Brasil. O Ministério da Saúde visa proteger a população antes do período de maior circulação do vírus Influenza, que geralmente ocorre durante o outono e o inverno.
Essa vacina é recomendada anualmente, especialmente para pessoas consideradas de alto risco, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com condições médicas crônicas. Ela é segura e bem tolerada na maioria dos casos, podendo causar apenas reações leves e temporárias, como dor no local da aplicação ou febre baixa.
Ao se vacinar contra a influenza, você não apenas protege a si mesmo, mas também contribui para a proteção da comunidade, reduzindo a propagação do vírus e evitando surtos e epidemias. É uma medida simples e eficaz para manter a saúde e prevenir complicações associadas à gripe.
O Público-Alvo da Campanha é representado por:
Idosos: Considerados um grupo de risco, os idosos são um dos principais focos da campanha de vacinação.
Gestantes: Mulheres grávidas também estão incluídas no público-alvo, visando proteger tanto a mãe quanto o bebê.
Puérperas: Mulheres que deram à luz recentemente também são prioritárias na campanha de vacinação.
Trabalhadores da Saúde: Profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate à gripe e outras doenças respiratórias.
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos: Esse grupo inclui crianças pequenas, que podem ser mais vulneráveis à gripe.
Professores da Rede Pública de Ensino: Profissionais da educação também estão entre os grupos prioritários para receber a vacina.
Outros Públicos Prioritários: Além dos grupos mencionados, outros grupos prioritários serão atendidos pela campanha de vacinação como por exemplo, pacientes transplantados e imunodeprimidos.
DIFERENÇAS DA VACINA NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE E NA CLÍNICAS FARMACÊUTICAS
A vacina contra a gripe oferecida na rede pública de saúde é a trivalente. Ela protege contra os principais vírus influenza em circulação no Brasil, que são o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. A vacina contra a gripe oferecida na rede pública de saúde é a trivalente.
A vacina da rede privada (que inclui as clínicas farmacêuticas) é a tetravalente, que protege contra quatro subtipos do vírus Influenza, dois subtipos de Influenza A (H3N2 e H1N1) e dois tipos de Influenza B. A vacina disponível no Programa Nacional de Imunizações (PNI) é trivalente, protegendo contra duas cepas do vírus Influenza A e uma do B.
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COMPARANDO AS DIFERENÇAS ENTRE AS VACINAS TRIVALENTES E TETRAVALENTES:
COMPOSIÇÃO:
Vacina Trivalente: Protege contra três cepas do vírus influenza: duas cepas do tipo A e uma cepa do tipo B.
Vacina Tetravalente: Protege contra quatro cepas do vírus influenza: duas cepas do tipo A e duas cepas do tipo B.
ABRANGÊNCIA DA IMUNIZAÇÃO:
Vacina Trivalente: Oferece proteção contra as cepas de vírus influenza consideradas mais relevantes para a temporada de gripe em um determinado ano.
Vacina Tetravalente: Além de oferecer proteção contra as cepas incluídas na vacina trivalente, também protege contra uma segunda cepa do tipo B, aumentando a cobertura contra os diferentes tipos de vírus influenza B que podem circular.
EFICÁCIA:
Vacina Tetravalente: Devido à sua maior abrangência, a vacina tetravalente pode oferecer uma proteção mais ampla contra as cepas do vírus influenza, especialmente no caso das cepas do tipo B, que podem variar em sua predominância ao longo do tempo.
RECOMENDAÇÕES:
Vacinação Trivalente: Ainda é amplamente utilizada e recomendada em muitos programas de vacinação contra a gripe em todo o mundo.
Vacinação Tetravalente: Tornou-se cada vez mais comum e recomendada, especialmente em países onde há circulação significativa de diferentes cepas do vírus influenza B.
Em resumo, a principal diferença está na quantidade de cepas do vírus influenza que cada vacina abrange, sendo a vacina tetravalente mais abrangente ao incluir uma segunda cepa do tipo B. Isso pode resultar em uma proteção mais eficaz contra as diferentes cepas do vírus influenza que podem circular em uma determinada temporada de gripe.
A vacina tetravalente contra a influenza oferece uma cobertura mais ampla e eficaz, protegendo contra quatro cepas diferentes do vírus influenza (duas do tipo A e duas do tipo B), o que aumenta sua eficácia na prevenção da gripe, sem causar a doença.
Todas as informações redigidas neste artigo, são referenciadas nas informações oficiais dos sites eletrônicos da Secretaria Municipal da Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde (https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vacinacao/index.php?p=363566), Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2024/gripe), CNN Brasil (https://www.cnnbrasil.com.br/saude/vacina-da-gripe-2024-veja-quem-pode-tomar-e-como-funciona/) e SBIM (https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-influenza-2024-v2.pdf).